quinta-feira, 3 de abril de 2008

A buzina e o latido.

Era tudo silêncio, exceto por um latido que ecoava ao longe. Então parou. Tudo ficou mergulhado num silêncio ensurdecedor. O eco canino voltou novamente até que chegou a sua grande rival: a buzina automotiva. Assustou-se de início, mas não se deixou intimidar. Voltou a ecoar o seu latido por toda vizinhança. E dentro desse silêncio a disputa prosseguia infinita.

2 comentários:

is abel disse...

eu imaginei um dia de chuva e tudo isso acontecendo. Demais esse teu post. Me carregou para um universo paralelo.

Ursula Neumann disse...

HSUIAHUSHUAHS
que onda.
Mas é serio, eu tava chorando no jardim quando isso aconteceu.

(muito poético, mas foi de verdade e muito triste)